No capitulo quinze do evangelho de Lucas, encontramos Jesus confeccionando três parábolas. Havia uma dificuldade de entendimento daquele povo, no que diz respeito, as realidades do reino do céus. Jesus utiliza- se de coisas que faziam parte do corriqueiro, do trivial, ou seja do dia- dia daquela cultura como ilustração da verdade. Como o trigo e o joio, as virgens que se encontravam com o noivo, a rede no mar, e a menor das sementes, o grão de mostarda.
Na primeira das parábolas, o mestre traz em questão o problema da ovelha: que se perde. Nota-se que esta ovelha, não era uma ovelha solitária, tinha um rebanho, e também um pastor. Contudo, se desgarrou e se perdeu, e, se apartou das demais. Isto quer dizer que ela tinha alguns fatores ao seu favor, tinha pasto, água fresca, amigos as outras ovelhas, porem: se perdeu. Quem sabe, que naquela sociedade de ovelha, estava lhe faltando carinho, companheirismo, afeto, compaixão mutua, ou até mesmo amor.
Todavia, a grande lição do Senhor Jesus é a seguinte: no Verso, cinco do capitulo quinze de Lucas, entendemos todo o propósito de Deus para a humanidade. É que todo aquele, que acha uma ovelha, que se encontrava perdida, é necessário coloca-la nos ombros, como na parábola, e agora deixar em lugar de segurança. É bem verdade que Jesus, estava querendo embutir naquelas mentes, o grande valor do arrependimento. E ele termina dizendo: Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
A segunda parábola conta-nos uma história, de uma mulher, que se encontrava em sua casa. Diz – nos o texto bíblico que ela também, possuía um valor. O valor consistia em dez dracmas, e na suposição bíblica, fala acerca da perda de um, dos dez dracmas. Para que pudesse achar o seu valor, ela executou três movimentos, que são: acendeu a candeia, ou seja a luz. Todavia, para buscarmos os dracmas perdidos temos que ter a luz de cristo brilhando a cada instante. Existem alguns projetos evangelisticos, que faliram antes de começar, uma das causas, é que seus mentores, estavam apagados no reino, sem a luz em tuas palavras. Outro fator foi o varrer da casa, para termos êxito na obra da evangelização, temos que varrer com a vassoura do espírito santo tudo que é empecilho. Se vamos limpar vidas, com nossas palavras, temos que também estar limpos. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. João 15.3. E achando- a convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. Lucas 15.9. Uma das maiores tristezas da sobrevivência humana, é de se perder em sua própria casa.Quantos não estão assim em nossas igrejas!
O terceiro caso é do filho pródigo. Este estava dentro de sua casa, tinha pão, tinha um pai, mas vivia insatisfeito. A sua incompreensão foi tão grande ao ponto de pedir ao seu pai, a parte da fazenda que lhe pertencia. O pai podia até negar mas, não o fez. Ele entregou o seu valor, e o deixou mergulhar no seu mundo dissoluto. Lá na vida que ele julgava esplêndida, tudo foi de mau a pior , a porta da benção se fechou. Chegando em uma condição de sobrevivência caótica, tendo desejo de comer à comida que os porcos aceitava como refeição. Mas ao cair em si, lembrou dos valores que tinha na casa do pai. Dizendo, quantos trabalhadores de meu pai, tem pão em abundância e eu aqui pereço de fome!
Entretanto, quantos são os que estão como a ovelha, que necessita de um ombro, tantos como a mulher do dracma, que se perdeu em casa, e precisa de alguém que lhe dê diretrizes na vida. E muitos como o pródigo, insatisfeito com a vida esperando alguém para estender a mão, e entregar-lhe nos braços do pai.
Pr Saulo Marafon – Mogi das cruzes - SP
