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Queridos irmãos e amigos, que tem me acompanhado nesse espaço,
agradeço a todos, li este texto, e encontrei nele verdades que a mídia que chamamos de massa não publica, e isso
fica restrito apenas há um grupo de pessoas . Você que ainda defende o
petismo algumas vezes cegamente, precisa ler esse texto, por favor não da
maneira jornalística, como se estivesse no facebook, mas sobretudo, com senso critico, e
pautando nos princípios da palavra de Deus. Por favor nós precisamos não só estar postando besteiras sem sentido nas redes sócias,
mas precisamos entender a raiz de cada problema. O problema que estamos
atravessando de liberação do aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, inversão
de valores na família esta sim, sendo atacada em todos os momentos, saibam
que todos esses fatores existem raízes, ou seja onde começou.
O petismo entrou no cenário político
do Brasil, como a salvação de todos os problemas sociais, na cartilha de
papai Stalin, que para eles ainda continuam sendo um deus, tinha solução
para tudo. Mas quando eles pisaram o solo palaciano, e provaram aquilo que
eles criticavam que é o poder, a mordomia, a regalia, e condições de nomear os ”companheiros” para todos os
cargos públicos fazendo assim inchar a maquina publica, criando 39
ministérios. A PL 122, é só a ponta do iceberg que está para vim, o kit
gay, é fichinha daquilo que lula, papai Stalim, e a companherada do PT,
junto com Genoino, Zé Dirceu e ai vai, tem preparado para o Brasil. Irmãos
se aproxima um próximo pleito não venda sua dignidade com falácias modernas,
que no fundo tem a mesma roupagem; corrupção. Por favor, leia esse texto.
PASTOR SAULO MARAFON
O ENIGMA DAS
ELITES
A elite
brasileira é acusada todo santo dia pelo ex-presidente Lula de ser a
inimiga número 1 do Brasil — uma espécie de mistura da saúva com as dez
pragas do Egito, e culpada direta por tudo o que já aconteceu, acontece e
vai acontecer de ruim neste país. É possível até que tenha razão, pois se
há alguma coisa acima de qualquer discussão é a inépcia, a ignorância e a
devastadora compulsão por ganhar dinheiro do Erário que inspiram há 500 anos,
inclusive os últimos dez e meio, a conduta de quem manda no país, dentro e
fora do governo. O diabo do problema é que jamais se soube exatamente quem
é a elite que faz a desgraça do Brasil. Seria indispensável saber:
sabendo-se quem é a elite, ela poderia ser eliminada, como a febre amarela,
e tudo estaria resolvido. Mas continuamos não sabendo, porque Lula e o PT
não contam. Falam do pecado, mas não falam dos pecadores; até hoje o
ex-presidente conseguiu a mágica de fazer discursos cada vez mais enfurecidos
contra a elite, sem jamais citar, uma vez que fosse, o nome, sobrenome,
endereço e CPF de um único de seus integrantes em carne e osso. Aí fica
difícil.
Mas a vida é
assim mesmo, rica em perguntas e pobre em respostas; a única saída é partir
atrás delas. Na tarefa de descobrir quem é a elite brasileira, seria
razoável começar por uma indagação que permite a utilização de números: as
elites seriam, como Lula e o PT frequentemente dão a entender, os que votam
contra eles nas eleições? Não pode ser. Na última vez em que foi possível
medir isso com precisão, no segundo turno das eleições presidenciais de
2010, cerca de 80 milhões de brasileiros não quiseram votar na candidata de
Lula, Dilma Rousseff: num eleitorado total pouco abaixo dos 136 milhões de
pessoas, menos de 56 milhões votaram nela. É gente que não acaba mais.
Nenhum país do mundo, por mais poderoso que seja, tem uma elite com 80
milhões de indivíduos. Fica então eliminada, logo de cara, a hipótese de os
inimigos da pátria serem os brasileiros que não votam no PT.
As elites seriam os ricos, talvez? De novo, não faz
sentido: os ricos do Brasil não têm o menor motivo para se queixar de Lula,
dos seus oito anos de governo ou da atuação de sua sucessora. Ao contrário,
nunca ganharam tanto dinheiro como nos últimos dez anos, segundo diz o
próprio Lula. Ninguém foi expropriado sequer em 1 centavo, ou perdeu
patrimônio, ou ficou mais pobre em conseqüência de qualquer ato direto do
governo. Os empresários vivem encantados, na vida real, com o petismo; um
dos seus maiores orgulhos é serem "chamados a Brasília" ou
alcançarem a graça máxima de uma convocação da presidente em pessoa. No
puro campo dos números, também aqui, não dá para entender como os ricos
possam ser a elite tão amaldiçoada por Lula e seus devotos. De 2003 para
cá, o número de milionários brasileiros (gente que tem pelo menos 2 milhões
de reais, além do valor de sua residência) só aumentou. Na verdade, segundo
estimativas do consórcio Merrill Lynch Capgemini, apoiado pelo Royal Bank
of Canada e tido como o grande perito mundial na área, essa gente vem
crescendo cada vez mais rápido. Pelos seus cálculos, surgem dezenove novos
milionários por dia no Brasil, o que dá quase um por hora, ou cerca de 7
000 por ano; em 2011, o último período medido, o Brasil foi o país que teve
o maior crescimento de HNWIs — no dialeto dos pesquisadores, "High Net
Worth Individuais", ou "milionários”. O resultado é que há
hoje no Brasil 170 000 HNWIs — os 156 000 que havia no levantamento de 2011
mais os 14 000 que vieram se somar a eles, dentro da tal conta dos dezenove
milionários a mais por dia.
Não dá para
entender bem essa história. O número de milionários brasileiros, após dez
anos de governo popular, não deveria estar diminuindo, em vez de aumentar?
Deveria, mas não foi o que aconteceu. A sempre citada frota de helicópteros
de São Paulo, com 420 aparelhos, é a segunda maior do mundo; no Brasil já
são quase 2000, alugados por até 3000 reais a hora. Os 800 00 brasileiros,
ou pouco mais, que estiveram em Nova York no ano passado foram os turistas
estrangeiros que mais gastaram ali; quase 2 bilhões de dólares. Na soma
total de visitantes, só ficaram abaixo de canadenses e ingleses — e seu
número, hoje, é dez vezes maior do que era dez anos atrás, início da era
Lula. O eixo formado pela Avenida Europa, em São Paulo, é um feirão de
carros Maserati, Lamborghini, Ferrari, Aston Martin, Rolls-Royce, Beniley,
e por aí afora. Então não podem ser os ricos os cidadãos que formam a elite
brasileira — se fossem, estariam sendo combatidos dia e noite, em vez de
viverem nesse clima de refrigério. luz e paz.
Um outro
complicador são as ligações de Lula com a nossa vasta armada de HNWIs, como
diriam os rapazes da Merrill Lynch. É um mistério. Como ele consegue, ao
mesmo tempo, ser o generalíssimo da guerra contra as elites e ter
tantos amigos do peito entre os mais óbvios arquiduques dessa mesmíssima
elite? Ou será que bilionários e outros potentados deixam de ser da elite e
recebem automaticamente uma carteirinha de "homem do povo" quando
viram amigos do ex-presidente? Para ficar num exemplo bem fácil de
entender, veja-se o caso do ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi, uma
das estrelas do círculo de amizades políticas de Lula. O homem é o maior
produtor individual de soja do mundo, e a extensão das suas terras o
qualifica como o suprassumo do "latifundiário" brasileiro. É
detentor, também, do título de "Motosserra de Ouro", dado anos
atrás pelo Greenpeace — grupo extremista e frequentemente estúpido, mas que
ainda faz a cabeça de muita gente boa pelo mundo afora. É claro que não há
nada de errado com Blairo: junto com seu pai, André, fundador da empresa
hoje chamada Amaggi, é um dos heróis do progresso do Brasil Central e da
transformação do país em potência agrícola mundial. Mas, se Blairo Maggi
não é elite em estado puro, o que seria? Um pilar das massas trabalhadoras
do Brasil?
Lula anda de
mão dadas com Marcelo Odebrecht,
presidente de uma das maiores empreiteiras de obras do Brasil e do vasto
complexo industrial que cresceu em torno dela. Ainda há pouco foi
fotografado em companhia do inevitável Eike Batista, cuja fortuna acaba de
desabar para meros 10 bilhões de dólares, numa visita a um desses seus
empreendimentos que nunca decolam; foi seu advogado, logo em seguida, para
conseguir-lhe um ajutório do governo. É um fato inseparável de sua
biografia, desde o ano passado, o beija-mão que fez a Paulo Maluf, hoje um
aliado político com direito a pedir cargos no governo — assim como Maggi,
que ainda recentemente foi cotado para ser nada menos que o ministro da
Agricultura de Dilma. Dize-me com quem andas e eu te direi quem és, ensina
o provérbio. Talvez não dê, só por aí, para saber quem é realmente Lula.
Mas, com certeza, está bem claro com quem ele anda.
As classes
que Lula e o PT descrevem como a “elite brasileira" não são suas
amigas só de conversa — estão sempre prontas para abrir o bolso e encher de
dinheiro a companheirada. Nas últimas eleições presidenciais, presentearam
a candidata oficial Dilma Rousseff com quase 160 milhões de reais — mais do
que deram a todos os outros candidatos somados. Há de tudo nesses amigos
dos amigos: empreiteiras de obras, é claro, banqueiros de primeira linha,
frigoríficos empenhados até a alma no BNDES, siderúrgicas, fábricas de
tecidos, indústrias metalúrgicas, mineradoras. É o que a imprensa
gosta de chamar de “pesos-pesados do PIB”. Ninguém, nessa turma, faz mais
bonito que as empreiteiras, que dependem do Tesouro Nacional como nós
dependemos do ar. Foram as maiores doadoras privadas à eleições municipais
do ano passado: torraram ali quase 200 milhões de reais, e o PT foi o
partido que mais recebeu. Ficou com cerca de 30% da bolada distribuída
pelas quatro maiores empreiteiras do país, e junto com seu grande sócio da
"base aliada", o PMDB, raspou metade do dinheiro colocado nesse
tacho. Todo mundo sabe quem são: Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS e
Camargo Corrêa. Mas esses nomes não resolvem o enigma que continua a
ocultar a identidade dos membros da elite. Com certeza, nenhum dos quatro
citados logo acima pertence a ela, já que dão tanto dinheiro assim ao
ex-presidente, seu partido e seus candidatos. Devem ser, ao contrário, a
vanguarda das classes populares.
Restariam
como membros da elite, enfim, os "inconformados" com o fato de
que “um operário chegou à Presidência" ou que a "classe C"
melhorou de vida. Mais uma vez, não dá para levar a sério. Por que raios
essa gente toda estaria inconformada, se não perdeu nada com isso? Qual
diferença prática lhes fez a eleição de um presidente de origem operária,
ou por que sofre-riam vendo um trabalhador viajar de avião? Num país com
190 milhões de habitantes, é óbvio que há muita gente que detesta o
ex-presidente, ou simplesmente não gosta dele. E daí? Que lei os obriga a
gostar? Acontece com qualquer grande nome da política, em qualquer lugar do
mundo. Ainda outro dia, milhares de pessoas foram às ruas de Londres para
festejar alegremente a morte da ex-líder britânica Margaret Thatcher — que
já não estava mais no governo havia 23 anos. É a vida. Por que Lula e seus
crentes não se conformam com isso e param de encher a paciência dos outros
com sua choradeira sem fim?
O resumo dessa ópera é uma palavra só:
hipocrisia. Lula bate tanto assim na “elite” para esconder o fato de que
ele é hoje, na vida real, o rei da elite brasileira. O ex-presidente diz o
tempo todo que saiu do povo. De fato, saiu — mas depois que saiu não voltou
nunca mais. Falemos sério: ninguém consegue viver todos os dias como rico,
viajar como rico, tratar-se em hospital de rico, ganhar como rico (200 000
reais por palestra, e já houve pagamentos maiores), comer e beber como
rico, hospedar-se em hotel de rico e, com tudo isso, querer que os outros
acreditem que não é rico. Lula exige jato particular para ir às suas
conferências e Johnnie Walker Rótulo Azul no cardápio de bordo. Quando tem
problemas de saúde, interna-se no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, um
dos mais caros do mundo. Sempre chega ali de helicóptero. Vive cercado por
um regimento de seguranças que só o típico magnata brasileiro costuma ter.
O ex-presidente sempre comenta que só falam dessas coisas porque "não
admitem" que um “operário" possa desfrutar delas. Mas onde está o
operário nisso tudo? É como se o banqueiro Amador Aguiar, que foi operário
numa gráfica do interior de São Paulo e ali perdeu, exatamente como Lula,
um dos dedos num acidente com a máquina que operava, continuasse dizendo,
sentado na cadeira de presidente do Bradesco, que era um trabalhador
manual.
Lula não
trabalha, não no sentido que a palavra "trabalho’" tem para o
brasileiro comum, desde os 29 anos de idade, quando virou dirigente
sindical e ganhou o direito legal de não comparecer mais ao serviço. Está a
caminho de completar 68 e, depois que passou a fazer política em tempo
integral, nunca mais tomou um ônibus, fez uma fila ou ficou sem dinheiro no
fim do mês. Melhor para ele, é claro. Mas a vida que leva é igualzinha à de
qualquer cidadão da elite. O centro da questão está aí, e só aí. Todo o
resto é puro conto do vigário.
J.R.GUZZO
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