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sexta-feira, 28 de junho de 2013

XIII CONGRESSO DAS IRMÃS DO CÍRCULO DE ORAÇÃO

HOJE TEVE INÍCIO O XIII CONGRESSO DAS IRMÃS DO CÍRCULO DE ORAÇÃO DO SETOR 41.




O PASTOR ISAÍAS MINISTROU A PALAVRA DE DEUS.









Vocês conhecem Mefibosete


                     
      Esse moço era neto do rei Saul, filho de Jonatas aleijado aos 5 anos, quando sua ama em uma atitude brusca e repentina, ficou sabendo da noticia da morte de Saul e Jonatas. Ela fugiu com o menino e o deixou   cair,  ficando ele  aleijado de ambos os pés.  Estando o rei Davi em seu palácio disse: Há ainda alguém  que ficasse da descendência de Saul, para que eu lhe faça bem por amor de meu amigo Jonatas ? E havia um servo  na casa de Saul por nome de Ziba, que em Hebraico significa plantação. Então disse ziba ao rei : Ainda há um filho de Jonatas, aleijado de ambos os pés, eis que está em casa de Maquir, em Lo- Debar, que no Hebraico significa sem pasto. Que pode ser traduzido como lugar sem esperança, sem vida, sem alegria, sem paz, lugar de gente estressada, nervosa, iracunda, deprimida, gente que perdeu a possibilidade de ser feliz, não tem comida, não tem progresso. Você já teve a possibilidade  de entrar em um sanatório psiquiátrico, penso que assim eram os rostos das pessoas que moravam em Lo-Debar. Davi o mandar chamar Mefibosete, e lhe dá o direito de sentar na sua mesa, comer pão com ele lá no palácio.

     Pense alguém que estava vivendo em opróbrio agora está num palácio comento das melhores comidas, não numa cocheira, nem na cozinha,  mas na mesa do rei Davi. Preciso dizer-lhe algo da parte de Deus, não importa onde você esteja nesse momento, Talvez  esquecido pelos homens que comandam alguma parte de sua vida . Portanto, lembre-se  que  Deus ainda nesse dia, que se chama hoje, pode tirar-lhe desse seu Lo-Debar, E FAZER VOCÊ SENTAR NA MESA DO REI.

 

PASTOR SAULO MARAFON

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Deus não joga nada debaixo do tapete



     A bíblia realmente é um livro incrível, ela podia revelar apenas coisas boas, dos homens que Deus usou. Coisas como atitudes graciosas, atos generosos. Ajuda mutua, amizade entre os irmãos.  Já ouvi gente dizendo que a bíblia podia ocultar  ou seja,  esconder os defeitos e os pecados dos homens que Deus usou na história .   Deus até podia ocultar o pecado do rei Davi, quando matou Urias, para possuir sua mulher. Afinal de contas Davi era seu “queridinho” Deus disse encontrei Davi homem segundo o meu coração. O pecado de Sansão com Dalila. Ele não foi chamado desde o ventre de sua mãe, e era juiz em Israel? Quando Abraão mentiu dizendo que Sara era sua irmã. Não foi Deus que o constituiu pai de uma grande nação? Deus não podia jogar esse pecadinho debaixo do tapete? Quando Rebeca enganou  Isaque colocando Jacó seu preferido no lugar de Esaú, que até então era o primogênito.? Quando Noé plantou uma vinha e embriagou-se de tal maneira que seus filhos cobriam sua nudez.? Podia ocultar que Saul sendo rei, perseguiu Davi querendo o matar em nome da inveja, e do poder. .

     E porque não o fez?  Por uma simples razão. A bíblia é a palavra de Deus, ela revela Deus, e o seu caráter. Esconder pecado, enterrar pato, fazer coisas as escondidas, na calada da noite, encobrir pecados dos filhos, das esposas, dos maridos, dos nossos queridinhos, da família etc.... NÃO É COISA DO CARÁTER DE DEUS MAS, DO HOMEM.


PASTOR SAULO MARAFON

 

domingo, 23 de junho de 2013


       O QUE DILMA E LULA JAMAIS  ESPERAVAM.

 

     Quando ocorreu o impedimento do  presidente Collor de Mello, o PT, O PC do B, e o PCB,  partidos de esquerda naquela época, encabeçado por  Lula, José Dirceu, José Genoino, Vicentinho, Aloizio Mercadante, com a bandeira do PT, que eles diziam ser a bandeira da ética. Lutaram com unhas e dentes para tirar a todo custo Collor do poder, e conseguiram. Este foi um movimento totalmente partidário, e com interesses de Lula, e o PT, de se estabilizarem no poder. Entretanto, eles conseguiram e pisaram  no solo palaciano, Lula copiou um programa de assistência social, criado por Rute Cardoso, chamado comunidade solidaria. E lhe deu um nome novo, o tão conhecido por todos nós o bolsa família.

     O que Dilma e os companheiros  do PT não esperava, é que o movimento que começou em São Paulo, com o nome passe livre, fosse apartidário,  ou seja, sem nenhum partido. Isso para eles foi pior do que um soco do Anderson Silva. Quem Dilma vai chamar para a conversa? Os sindicatos, a CUT, a Força Sindical, encabeçada por aquele pelego do Paulinho? É por isso que ela está presa dentro do palácio da alvorada, sem saber o que fazer. Eu pergunto onde estão os cabeças desse partido, da estrela vermelha, que a muito tempo se rachou. Onde estão? Escondidos com medo de o povo tomar a cadeira da Dilma, e perderem o lugarzinho nos cargos públicos em Brasilia. POR ESSA DILMA E LULA JAMAIS ESPERAVAM.

 

PASTOR SAULO MARAFON

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O QUE DILMA FEZ?


                       

 Tenho acompanhado como muitos os protestos que tem se arrastado em todo o território nacional. Dentro da minha modesta compreensão política,  as medidas tomadas pelo governo federal, no mando da nossa presidenta, faltava apenas um estopim, e ele aconteceu, o aumento das passagens dos transportes em todo o Brasil. Mas a revolta dos brasileiros não é só pelo preço do transporte publico, mas pela má gestão da maquina administrativa. Foi sobretudo, a vergonha do mensalão  em que milhões de reais foram desviados dos cofres públicos, para patrocinar  a campanha do Lula. De que partido é Dilma? O mesmo de José Dirceu, Jose Genoino, João Paulo Cunha, acaudados pelo Supremo Federal, como chefes de quadrilha. Eu pergunto o que fez Dilma nesse episódio, eu respondo absolutamente  nada , nenhum depoimento na imprensa de repudio, é lógico será que ele iria falar de um deus dentro do PT chamado José Dirceu, não teve postura de presidenta, não nos representou a altura, como queríamos que nos representasse. Sem falar da loucura de Lula acompanhado de muitos governadores, em de querer a todo custo, copa do mundo , e olimpíadas para o Brasil. Um pais onde a saúde publica esta doente em estado terminal  a muito tempo, se não tiver dando os últimos suspiros na UTI. Sem programa digno de habitação, e a criminalidade crescendo com números galopantes, e as prefeituras sugando os impostos do contribuinte. E o que podia se esperar a NÃO SER PROTESTO.

PASTOR SAULO MARAFON

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O enigma das elites.


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     Queridos irmãos e amigos, que tem me acompanhado nesse espaço, agradeço a todos, li este texto, e encontrei nele  verdades  que a mídia  que chamamos de massa não publica, e isso fica restrito apenas há um grupo de pessoas . Você que ainda defende o petismo algumas vezes cegamente, precisa ler esse texto, por favor não da maneira jornalística, como se estivesse no facebook,  mas sobretudo, com senso critico, e pautando nos  princípios  da palavra de Deus. Por  favor nós precisamos não só estar  postando besteiras sem sentido nas redes sócias, mas precisamos entender a raiz de cada problema. O problema que estamos atravessando de liberação do aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, inversão de valores na família esta sim,  sendo atacada em todos os momentos, saibam que todos esses fatores existem raízes, ou seja onde começou.

      O petismo entrou no cenário político do Brasil, como a salvação de todos os problemas sociais, na cartilha de papai Stalin, que para eles ainda continuam sendo um deus, tinha solução para tudo. Mas quando eles pisaram o solo palaciano, e provaram aquilo que eles criticavam que é o poder, a mordomia, a regalia, e condições de  nomear os ”companheiros” para todos os cargos públicos fazendo assim inchar a maquina publica, criando 39 ministérios. A PL 122, é só a ponta do iceberg que está para vim, o kit gay, é fichinha daquilo que lula, papai Stalim, e a companherada do PT, junto com Genoino, Zé Dirceu e ai vai, tem preparado para o Brasil. Irmãos se aproxima um próximo pleito não venda sua dignidade com falácias modernas, que no fundo tem a mesma roupagem; corrupção. Por favor, leia esse texto.

PASTOR SAULO MARAFON

 
                           O ENIGMA DAS ELITES
   
     A elite brasileira é acusada todo santo dia pelo ex-presidente Lula de ser a inimiga número 1 do Brasil — uma espécie de mistura da saúva com as dez pragas do Egito, e culpada direta por tudo o que já aconteceu, acontece e vai acontecer de ruim neste país. É possível até que tenha razão, pois se há alguma coisa acima de qualquer discussão é a inépcia, a ignorância e a devastadora compulsão por ganhar dinheiro do Erário que inspiram há 500 anos, inclusive os últimos dez e meio, a conduta de quem manda no país, dentro e fora do governo. O diabo do problema é que jamais se soube exatamente quem é a elite que faz a desgraça do Brasil. Seria indispensável saber: sabendo-se quem é a elite, ela poderia ser eliminada, como a febre amarela, e tudo estaria resolvido. Mas continuamos não sabendo, porque Lula e o PT não contam. Falam do pecado, mas não falam dos pecadores; até hoje o ex-presidente conseguiu a mágica de fazer discursos cada vez mais enfurecidos contra a elite, sem jamais citar, uma vez que fosse, o nome, sobrenome, endereço e CPF de um único de seus integrantes em carne e osso. Aí fica difícil.
 
     Mas a vida é assim mesmo, rica em perguntas e pobre em respostas; a única saída é partir atrás delas. Na tarefa de descobrir quem é a elite brasileira, seria razoável começar por uma indagação que permite a utilização de números: as elites seriam, como Lula e o PT frequentemente dão a entender, os que votam contra eles nas eleições? Não pode ser. Na última vez em que foi possível medir isso com precisão, no segundo turno das eleições presidenciais de 2010, cerca de 80 milhões de brasileiros não quiseram votar na candidata de Lula, Dilma Rousseff: num eleitorado total pouco abaixo dos 136 milhões de pessoas, menos de 56 milhões votaram nela. É gente que não acaba mais. Nenhum país do mundo, por mais poderoso que seja, tem uma elite com 80 milhões de indivíduos. Fica então eliminada, logo de cara, a hipótese de os inimigos da pátria serem os brasileiros que não votam no PT.
As elites seriam os ricos, talvez? De novo, não faz sentido: os ricos do Brasil não têm o menor motivo para se queixar de Lula, dos seus oito anos de governo ou da atuação de sua sucessora. Ao contrário, nunca ganharam tanto dinheiro como nos últimos dez anos, segundo diz o próprio Lula. Ninguém foi expropriado sequer em 1 centavo, ou perdeu patrimônio, ou ficou mais pobre em conseqüência de qualquer ato direto do governo. Os empresários vivem encantados, na vida real, com o petismo; um dos seus maiores orgulhos é serem "chamados a Brasília" ou alcançarem a graça máxima de uma convocação da presidente em pessoa. No puro campo dos números, também aqui, não dá para entender como os ricos possam ser a elite tão amaldiçoada por Lula e seus devotos. De 2003 para cá, o número de milionários brasileiros (gente que tem pelo menos 2 milhões de reais, além do valor de sua residência) só aumentou. Na verdade, segundo estimativas do consórcio Merrill Lynch Capgemini, apoiado pelo Royal Bank of Canada e tido como o grande perito mundial na área, essa gente vem crescendo cada vez mais rápido. Pelos seus cálculos, surgem dezenove novos milionários por dia no Brasil, o que dá quase um por hora, ou cerca de 7 000 por ano; em 2011, o último período medido, o Brasil foi o país que teve o maior crescimento de HNWIs — no dialeto dos pesquisadores, "High Net Worth Individuais", ou "milionários”. O resultado é que há hoje no Brasil 170 000 HNWIs — os 156 000 que havia no levantamento de 2011 mais os 14 000 que vieram se somar a eles, dentro da tal conta dos dezenove milionários a mais por dia.
 
     Não dá para entender bem essa história. O número de milionários brasileiros, após dez anos de governo popular, não deveria estar diminuindo, em vez de aumentar? Deveria, mas não foi o que aconteceu. A sempre citada frota de helicópteros de São Paulo, com 420 aparelhos, é a segunda maior do mundo; no Brasil já são quase 2000, alugados por até 3000 reais a hora. Os 800 00 brasileiros, ou pouco mais, que estiveram em Nova York no ano passado foram os turistas estrangeiros que mais gastaram ali; quase 2 bilhões de dólares. Na soma total de visitantes, só ficaram abaixo de canadenses e ingleses — e seu número, hoje, é dez vezes maior do que era dez anos atrás, início da era Lula. O eixo formado pela Avenida Europa, em São Paulo, é um feirão de carros Maserati, Lamborghini, Ferrari, Aston Martin, Rolls-Royce, Beniley, e por aí afora. Então não podem ser os ricos os cidadãos que formam a elite brasileira — se fossem, estariam sendo combatidos dia e noite, em vez de viverem nesse clima de refrigério. luz e paz.
 
     Um outro complicador são as ligações de Lula com a nossa vasta armada de HNWIs, como diriam os rapazes da Merrill Lynch. É um mistério. Como ele consegue, ao mesmo tempo, ser o generalíssimo da guerra contra as elites e ter tantos amigos do peito entre os mais óbvios arquiduques dessa mesmíssima elite? Ou será que bilionários e outros potentados deixam de ser da elite e recebem automaticamente uma carteirinha de "homem do povo" quando viram amigos do ex-presidente? Para ficar num exemplo bem fácil de entender, veja-se o caso do ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi, uma das estrelas do círculo de amizades políticas de Lula. O homem é o maior produtor individual de soja do mundo, e a extensão das suas terras o qualifica como o suprassumo do "latifundiário" brasileiro. É detentor, também, do título de "Motosserra de Ouro", dado anos atrás pelo Greenpeace — grupo extremista e frequentemente estúpido, mas que ainda faz a cabeça de muita gente boa pelo mundo afora. É claro que não há nada de errado com Blairo: junto com seu pai, André, fundador da empresa hoje chamada Amaggi, é um dos heróis do progresso do Brasil Central e da transformação do país em potência agrícola mundial. Mas, se Blairo Maggi não é elite em estado puro, o que seria? Um pilar das massas trabalhadoras do Brasil?
 
     Lula anda de mão dadas  com Marcelo Odebrecht, presidente de uma das maiores empreiteiras de obras do Brasil e do vasto complexo industrial que cresceu em torno dela. Ainda há pouco foi fotografado em companhia do inevitável Eike Batista, cuja fortuna acaba de desabar para meros 10 bilhões de dólares, numa visita a um desses seus empreendimentos que nunca decolam; foi seu advogado, logo em seguida, para conseguir-lhe um ajutório do governo. É um fato inseparável de sua biografia, desde o ano passado, o beija-mão que fez a Paulo Maluf, hoje um aliado político com direito a pedir cargos no governo — assim como Maggi, que ainda recentemente foi cotado para ser nada menos que o ministro da Agricultura de Dilma. Dize-me com quem andas e eu te direi quem és, ensina o provérbio. Talvez não dê, só por aí, para saber quem é realmente Lula. Mas, com certeza, está bem claro com quem ele anda.
 
     As classes que Lula e o PT descrevem como a “elite brasileira" não são suas amigas só de conversa — estão sempre prontas para abrir o bolso e encher de dinheiro a companheirada. Nas últimas eleições presidenciais, presentearam a candidata oficial Dilma Rousseff com quase 160 milhões de reais — mais do que deram a todos os outros candidatos somados. Há de tudo nesses amigos dos amigos: empreiteiras de obras, é claro, banqueiros de primeira linha, frigoríficos empenhados até a alma no BNDES, siderúrgicas, fábricas de tecidos, indústrias metalúrgicas, mineradoras. É o que a imprensa gosta de chamar de “pesos-pesados do PIB”. Ninguém, nessa turma, faz mais bonito que as empreiteiras, que dependem do Tesouro Nacional como nós dependemos do ar. Foram as maiores doadoras privadas à eleições municipais do ano passado: torraram ali quase 200 milhões de reais, e o PT foi o partido que mais recebeu. Ficou com cerca de 30% da bolada distribuída pelas quatro maiores empreiteiras do país, e junto com seu grande sócio da "base aliada", o PMDB, raspou metade do dinheiro colocado nesse tacho. Todo mundo sabe quem são: Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS e Camargo Corrêa. Mas esses nomes não resolvem o enigma que continua a ocultar a identidade dos membros da elite. Com certeza, nenhum dos quatro citados logo acima pertence a ela, já que dão tanto dinheiro assim ao ex-presidente, seu partido e seus candidatos. Devem ser, ao contrário, a vanguarda das classes populares.
 
     Restariam como membros da elite, enfim, os "inconformados" com o fato de que “um operário chegou à Presidência" ou que a "classe C" melhorou de vida. Mais uma vez, não dá para levar a sério. Por que raios essa gente toda estaria inconformada, se não perdeu nada com isso? Qual diferença prática lhes fez a eleição de um presidente de origem operária, ou por que sofre-riam vendo um trabalhador viajar de avião? Num país com 190 milhões de habitantes, é óbvio que há muita gente que detesta o ex-presidente, ou simplesmente não gosta dele. E daí? Que lei os obriga a gostar? Acontece com qualquer grande nome da política, em qualquer lugar do mundo. Ainda outro dia, milhares de pessoas foram às ruas de Londres para festejar alegremente a morte da ex-líder britânica Margaret Thatcher — que já não estava mais no governo havia 23 anos. É a vida. Por que Lula e seus crentes não se conformam com isso e param de encher a paciência dos outros com sua choradeira sem fim?
 
      O resumo dessa ópera é uma palavra só: hipocrisia. Lula bate tanto assim na “elite” para esconder o fato de que ele é hoje, na vida real, o rei da elite brasileira. O ex-presidente diz o tempo todo que saiu do povo. De fato, saiu — mas depois que saiu não voltou nunca mais. Falemos sério: ninguém consegue viver todos os dias como rico, viajar como rico, tratar-se em hospital de rico, ganhar como rico (200 000 reais por palestra, e já houve pagamentos maiores), comer e beber como rico, hospedar-se em hotel de rico e, com tudo isso, querer que os outros acreditem que não é rico. Lula exige jato particular para ir às suas conferências e Johnnie Walker Rótulo Azul no cardápio de bordo. Quando tem problemas de saúde, interna-se no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, um dos mais caros do mundo. Sempre chega ali de helicóptero. Vive cercado por um regimento de seguranças que só o típico magnata brasileiro costuma ter. O ex-presidente sempre comenta que só falam dessas coisas porque "não admitem" que um “operário" possa desfrutar delas. Mas onde está o operário nisso tudo? É como se o banqueiro Amador Aguiar, que foi operário numa gráfica do interior de São Paulo e ali perdeu, exatamente como Lula, um dos dedos num acidente com a máquina que operava, continuasse dizendo, sentado na cadeira de presidente do Bradesco, que era um trabalhador manual.
 
     Lula não trabalha, não no sentido que a palavra "trabalho’" tem para o brasileiro comum, desde os 29 anos de idade, quando virou dirigente sindical e ganhou o direito legal de não comparecer mais ao serviço. Está a caminho de completar 68 e, depois que passou a fazer política em tempo integral, nunca mais tomou um ônibus, fez uma fila ou ficou sem dinheiro no fim do mês. Melhor para ele, é claro. Mas a vida que leva é igualzinha à de qualquer cidadão da elite. O centro da questão está aí, e só aí. Todo o resto é puro conto do vigário.
 
J.R.GUZZO
 

 

 

 

sábado, 1 de junho de 2013